terça-feira, 6 de março de 2012

Empreendedorismo - 2º ano - Professora Ana Patricia


Escola de Referência em Ensino Médio Otacílio Nunes de Souza
Projeto e Empreendedorismo
Profa. Ana Patrícia Gadelha da Costa Silva

A Arte de Ouvir
Ouvindo de forma aberta:
Ouça exatamente o que a pessoa 1. está dizendo. Não acrescente nada às declarações da pessoa, nem as julgue ou interprete. Anote exatamente o que você ouviu.
2. Registre todos os “ruídos” que perceber, além do que está ouvindo da outra pessoa. Ao fazer isso você está exercitando a identificação de elementos responsáveis por distrações.
Ouvindo de forma ativa:
3. Agora coloque com suas próprias palavras, o que compreendeu do que a pessoa disse, o que perguntaria a ela , para clarificar o seu entendimento.
Ouvindo de forma sensivel:
4. Escreva o que você supoe que a pessoa possa estar sentindo no momento da narrativa ou no momento do acontecimento que está sendo narrado. Fique atento ao aspecto não-verbal da comunicação.
Avaliando a experiência:
5. Compartilhe com a pessoa com quem você interagiu. Peça a ela para lhe dar um retorno sobre o quão
precisamente captou o que ela disse.
6. Como foi vivenciar esta atividade?
7. O que foi mais difícil ou desafiador: ser um ouvinte aberto, ativo ou sensível? Por quê?

Dicas para tornar-se um Ouvinte Dinâmico

1. Ouça sem julgamento. Ouvir bem é ver o mundo a partir da posição da outra pessoa. Quando estamos realmente ouvindo, recebemos as atitudes da outra pessoa de uma maneira aberta, sem emitir
julgamentos. É como se disséssemos ao outro: “eu me interesso por você como pessoa e acho que o
que tem para dizer é importante”. E lembre-se: respeitar e aceitar o outro não exige, necessariamente, a concordância com o que ele está dizendo.
2. Faca uso do silêncio. É importante que você tente não interromper a pessoa para falar sobre uma situação semelhante que você enfrentou, por exemplo. Só faça isso após ter ouvido até o fim o que ela tem a dizer. E utilize sinais nao-verbais; eles têm o mesmo propósito das expressões verbais, mas usam a linguagem corporal ao invés de palavras.
3. Faca concessões. É importante ter disposição para considerar o ponto de vista da outra pessoa e para fazer algumas concessões, se necessário. Isto significa que, às vezes, é preciso desistir de “estar certo”, com o objetivo de se aproximar da interpretação do outro, analisando-a a partir do lugar que ele ou ela se encontra, e não do seu próprio lugar.
4. Seja sensivel. Fique atento aos sentimentos que estão presentes na fala, pois podem ser responsáveis por alguns ruídos na comunicação. Mas lembre-se: o que você conseguirá é, no máximo, supor os sentimentos que a pessoa pode ter. Então, é importante que dê à outra pessoa a chance de checar se a sua compreensão sobre a emoção que ela tem é realmente a correta. Uma boa maneira de
checar se o que compreendeu é exatamente o que o outro quis comunicar, é iniciar dizendo: “se eu
compreendi bem o que você falou, ...”

Fonte: Empregabilidade e Tecnologia – Jovem Enter Plus Guia de Apoio Didático – 2010 

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