sexta-feira, 25 de maio de 2012

Projeto "GONZAGÃO"

AUTOR: PROFº PAULO HENRIQUE PEREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR
APRESENTAÇÃO
O Projeto GONZAGÃO foi idealizado para ser vivenciado pelas turmas do Ensino Fundamental II Anos Finais e Primeiros Anos do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Otacílio Nunes de Souza visando dar maior ênfase aos conteúdos do Programa relacionados a Dança, em específico,dos ritmos cantados ou compostos por Luiz Gonzaga, e que tenha a ver com as danças do ciclo junino.
Justificativa
Os seres da natureza, bem como os objetos culturalmente produzidos, despertam em todos nós diversas emoções e sentimentos agradáveis ao nosso entendimento. Logo, ao nascer, passamos a viver em um mundo que já tem uma história social de produções culturais que contribuem para a estruturação de nosso senso estético. Desde a infância todos nós interagimos com as manifestações culturais de nossa ambiência e vamos aprendendo a demonstrar nosso prazer e gosto por imagens, músicas, falas, movimentos, histórias, livros,etc. Gradativamente vamos dando forma às nossas maneiras de admirar, de gostar, de julgar, de apreciar e fazer as diferentes manifestações culturais de nosso grupo. Partindo desse entendimento e do princípio de que o ensino da Educação Física significa conhecimento humano ligado ao estudo e atividades de aperfeiçoamento, manutenção ou reabilitação da saúde do corpo e mente do ser humano, além de ser fundamental no desenvolvimento do ser como um todo. Ela trabalha, num sentido amplo, os movimentos corporais como também é fundamental na formação básica do ser humano, devido sua atuação no contexto psicossocial no conhecimento corporal (conhecimento do próprio corpo) suas possibilidades de ação e suas limitações. Neste contexto, temos o estudo da Ginástica, Danças, Lutas, Jogos e Desportos. Este projeto, numa postura interdisciplinar, visa contribuir para o fortalecimento da experiência sensível e inventiva dos educandos a partir do conhecimento e valorização da cultura Nordestina, no entendimento de que a cultura transcende barreiras geográficas, políticas, sociais e econômicas e que o debate sobre a temática, estabelecido em todas as áreas do conhecimento, ajuda o educando a refletir sobre si mesmo e sobre a sociedade em que vive. Na dinâmica desse processo, o projeto “GONZAGÃO” se propõe a propiciar aos alunos da 8º Série do Ensino Fundamental II e os Alunos dos 1º anos, da Escola de Referência em Ensino Médio Otacílio Nunes de Souza momentos de pesquisa, nas diferentes disciplinas, para apropriação/reflexão de conhecimentos que envolvam o tema  e a ele esteja relacionados, bem como atividades de produção e vivência de atividades em parceria com os professores do Projeto mais Educação.

OBJETIVO GERAL:
• Vivenciar atividades de valorização, resgate, apreciação e produção dos conhecimentos teóricos e práticos sobre as danças típicas do ciclo junino e os Ritmos gravados ou composto por Luiz Gonzaga.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver o gosto e o respeito a diversidade cultural que se manifesta no Ciclo Junino e aos ritmos cantados por Luiz Gonzaga.
• Estudar sobre os diferentes tipos de dança que envolvem o ciclo junino e que façam parte das composições de Luiz Gonzaga.e que contribuíram na formação do povo nordestino e pernambucano.
• Conhecer a história das danças do Ciclo Junino e dos Ritmos compostos por Luiz Gonzaga.
• Refletir a importância da cultura para a construção da identidade dos indivíduos;
• Destacar a importância da cultura nordestina e pernambucana no contexto nacional/mundial e suas diferentes formas de manifestação popular;
• Produzir textos (em data show) e Vídeos  com os fundamentos e as compreensões adquiridas;
• Apresentar resultado em forma de exposição do conteúdo teórico e prático apreendido;
• Reconhecer a importância cultural, social e econômica do Ciclo junino para o estado de Pernambuco;
• Conhecer teórica e praticamente as principais manifestações populares do Ciclo junino;

DESENVOLVIMENTO:
As turmas serão organizadas em dois grupos, nos quais um dos grupos irá pesquisar sobre o ritmo e a dança escolhida, História, Origem, etc. como também cuidará da ornamentação da turma com o tema escolhido, e o segundo grupo irá fazer uma coreografia sobre o ritmo e dança escolhida, para apresentação na quadra poliesportiva da Escola.

CULMINÂNCIA:
Data: 12-06-2012
PREMIAÇÃO:
As duas turmas de cada série de melhor desempenho irão receber uma ajuda na nota entre 0,5 e 2,0 pontos, a ser usado pelos os professores de acordo com as nessidades de cada disciplina, e reapresentarão as apresentações no São João Oficial da Escola. E a melhor turma de cada Série além dos pontos ira receber um Certificado.
AVALIAÇÃO:
Através das pesquisas, organização, ornamentação, vestimentas, apresentações, criatividade, originalidade, participação e empenho de cada aluno e turma.

ENSAIOS DOS GRUPOS:




quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alunos do 2º ano C executam experiência de física - forno térmico solar










quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alunos junto com a professora Perla e Jucelia visitaram a Vinícola Ouro verde localizada no município de Casa Nova na Bahia no dia 22.05.2012 












Projeto "Adote um jardim" organizado pelo professor Edvaldo Rodrigues.
Os alunos Brenda, Bruno, André adotaram um jardim na escola. Parabéns pela iniciativa!





Aconteceu no dia 19.05.2012 a 1ª fase das Olimpíadas de Física, os professores Edvaldo e Marcos são os responsáveis pela aplicação da  prova.








quarta-feira, 16 de maio de 2012


Disciplina – PE             Profa. Ana Patrícia Gadelha da Costa Silva          2os. Anos

Assunto – Falando em público com sucesso!                            2ª. Unidade

Este é um momento muito complexo, sabemos disso. Alguns jovens muitas vezes são tímidos, retraídos e não gostam de se exporem em público. Mas a partir desse trabalho vocês perceberão que falar em público é uma habilidade importante a ser desenvolvida, pois é impossível prever quando precisaremos utilizá-la. Aqui é um espaço de aprendizagem e de crescimento, e que não podemos desperdiçar a oportunidade de cometer erros como um dos passos de uma trajetória rumo à construção do saber
A inibição para falar, dirigir ou participar de reuniões, atender clientes, defender idéias, é um problema da comunicação oral que pode ser superado com técnica, muito exercício e prática. Aqui vão algumas dicas para que você fale melhor (e para que as pessoas falem bem de você).
Como se relacionar com as pessoas, o seu público (isso vale para qualquer tamanho de público, mesmo que seja uma só pessoa):
• Saiba fazer perguntas de forma apropriada: use perguntas fechadas, que produzem respostas rápidas, se sua intenção for criar um ambiente favorável para iniciar a conversa (Quem...? Há quanto tempo...? Onde...?). Se o seu propósito for motivar as pessoas e estimular a sua participação, lance mão de perguntas abertas, que produzam respostas de raciocínio mais elaborado (Por que...? De que maneira...? O que...?).
• Tenha bom humor, mas tome cuidado com os exageros.
Nao caia em provocacoes. Se no meio de uma conversa você perceber que as vozes começaram a se alterar e que cada um se fechou em suas próprias idéias, deixe a vaidade de lado e tome a iniciativa de ceder, concordando de maneira genérica com a opinião divergente da sua, como estratégia para continuar o processo e acalmar os ânimos.
Seja gentil. A gentileza pode estar no tom amável da voz, na generosidade das palavras, na honestidade dos princípios e da ética.
Seja um verdadeiro comunicador:
Fale com emoção: demonstre legitimidade e crença naquilo que está falando. Se você falar como se estivesse apenas cumprindo uma tarefa, não conseguirá envolver nem tocar as pessoas.
Seja natural. Por mais que domine técnicas, fale sempre preservando seu estilo e respeitando suas características.
Seja coerente. Fique atento para ver se não está falando por falar, usando palavras ocas, que não representam exatamente o que você pensa, acredita, sente ou faz.
Conheça os ouvintes e se aproxime de suas características:
• Procure saber qual é o nivel intelectual predominante e o grau de conhecimento que eles têm sobre o tema que você vai tratar.
• Fique atento à faixa etaria do publico, para adequar a linguagem.
A estética da fa la:
• Fale com o volume de voz adequado.
• Use a velocidade certa, para não acelerar demais e ficar incompreensível, mas também para não ficar pausado demais e se tornar enfadonho.
• Tenha ritmo, utilizando o volume e a velocidade para tornar sua fala mais “colorida” e atraente.
Pronuncie bem as palavras.
• Utilize vocabulário adequado: nada de gírias e palavrões; evite vocabulário rebuscado e pouco usual; só utilize termos técnicos se o seu interlocutor tiver o domínio deles.
• Cuide da expressão corporal, mensagens que podemos enviar de forma não-verbal.
Atente para o início, meio e fim: toda fala, seja uma simples conversa ou uma apresentação para uma plateia, precisa ter início, meio e fim.
O início: procure conquistar seu interlocutor e minimizar suas resistências, conquistando seu interesse e atenção. Para isso, pode utilizar algumas dicas: conte uma pequena estória que tenha relação com o tema que será tratado; inicie com uma frase que provoque impacto; faça uma citação de um autor respeitado pelo seu interlocutor; levante uma reflexão.
ATENÇÃO :
Não é aconselhável que você: se desculpe por estar com problemas físicos (gripe, dor de cabeça, etc) ou por não estar devidamente preparado para falar; conte piadas; tome partido sobre assuntos polêmicos; comece com “chavões” já desgastados pelo uso (“A união faz a força”, “uma andorinha só não faz verão”).
O meio: apresente sinteticamente o que irá abordar; apresente as etapas e a estrutura do que irá desenvolver; desenvolva o assunto utilizando exemplos, dados, estatísticas, comparações, enfim, tudo que puder fortalecer o conteúdo da sua fala.
O fim: faça uma breve recapitulação ou um resumo do que apresentou; utilize alguns dos recursos sugeridos para o início; agradeça e despeça-se.
Pratique bastante :
• Exercite sempre que puder aproveite a oportunidade para falar. Não esqueça também que o bom comunicador deve saber ouvir.
Dicas para falar de improviso
Uma coisa é você se preparar para se apresentar em uma reunião, apresentar um seminário na escola, apresentar um produto novo para os clientes. Outra coisa é você ser solicitado a falar, sem que tenha tido tempo para se preparar adequadamente, ou sobre um assunto que não tem domínio.
Abaixo estão relacionadas algumas dicas que poderão ser úteis:
• Em primeiro lugar, só é possível falar de improviso quando se tem algum conhecimento, mínimo que seja, sobre o assunto. Portanto, se o assunto for totalmente desconhecido, é melhor não emitir opinião. Nem pense em enrolar os seus interlocutores; é fácil perceber quando a pessoa desconhece o assunto.
• Faça um esquema mental dos temas mais importantes do assunto a ser abordado.
• Estruture a sua comunicação do geral para o específico. Por exemplo:

Assunto: Novo estaleiro em Pernambuco
Estrutura da fala:
Saudação - Importância do Porto de Suape para o progresso (geral);
Benefícios para Pernambuco com a instalação do estaleiro;
(específico) - Perspectivas de novas categorias de serviços (específico) Conclusão.
Educador, aproveite essa abordagem para refletir sobre o valor humano AUTOCONFIANÇA, a energia que anima e assegura a vitória sobre as dificuldades individuais e a fragilidade. A autoconfiança estimula o ser a evoluir, seguindo a sua vocação natural.

                                       Empregabilidade e Tecnologia - Guia de Apoio Didático - 2010

terça-feira, 15 de maio de 2012

Disciplina : PE   2ª. Unidade
3os. Anos- 2ª. Apostila

Sugestões para Dar e Receber Críticas
Criticar ou ser criticado em relação ao nosso comportamento implica dar ou receber informação muito importante. Tal informação permite que tenhamos a oportunidade de aprender, se usamos as reações de outros e as consideramos junto às consequências da nossa própria conduta. Ajuda-nos, também, a estar conscientes do que fazemos e como o fazemos, aumentando, portanto, nossa habilidade de modificar nosso comportamento e de sermos mais efetivos em nossas interações com os outros.
Para auxiliar o desenvolvimento e o uso de técnicas envolvidas no ato de criticar, bem como nosso próprio desenvolvimento como indivíduos,é necessário entender certas características do processo. A seguir são descritos alguns fatores que podem ser de utilidade ao criticar e ser criticado.
1.  Concentre a crítica na conduta e não na pessoa
É importante nos referirmos ao que uma pessoa faz e não ao que imaginamos o que ela é.
Enfocar conduta, quando nos referimos a uma pessoa, requer o uso de advérbios (que denotamqualidades). Por exemplo, poderíamos dizer que uma pessoa “falou muito na reunião”, em vez de dizer que a pessoa “é uma tagarela”. Ao falarmos em termos de “traço de personalidade” a conotaçãoé de algo herdado, constante e difícil, quase impossível de mudar. Por outro lado, ao falarmos em termos de comportamento estamos enfatizando algo relacionado com uma situação específica e que, portanto, pode ser mudado. Receber críticas sobre nossa conduta intimida menos que escutá-la sobre nossa personalidade.
2.   Concentre a crítica em observações e não em deduções
Uma observação é o que podemos ver ou escutar do comportamento de outra pessoa e deduções são as interpretações e conclusões que chegamos ao ver e escutar. Deduções ou conclusões sobre outros indivíduos contaminamnossas observações e, portanto, a crítica que possamos fazer-lhes. Porém se, após as observações, as deduções e conclusões são compartilhadas e discutidas com a pessoa a que se dirigem, elas podem se tornar um caminho de apoio ao que a recebe.
3.  Concentre a crítica em descrições e não em juízos
Descrever é um processo pelo qual se informa algo que tenha ocorrido, enquanto que “julgar” se refere a uma avaliação em termos de “bom” ou“ruim”, “correto” ou “incorreto”, “agradável“ ou “desagradável”. Os juízos provêm de uma postura e referência pessoal, de um conjunto de valores, enquanto que a descrição, dentro do possível, representa uma forma neutra de informar.
4.  Concentrar a crítica em descrições de conduta em termos de mais ou menos e não em relação a tudo ou nada
As terminologias “mais” ou “menos” implicam um marco amplo dentro do qual se pode situar o comportamento enfatizando a quantidade, que é objetiva e significativa, e não a qualidade, que é subjetiva e julgadora.. Em outras palavras, a participação de uma pessoa pode ser situada em certo marco, desde “baixa” até“alta”, e não em termos de “boa” ou “má”. Não pensar em termos de “mais “ou “menos” e não situar o comportamento dentro de um contínuo leva ao risco de cair na armadilha de pensar em categorias, as quais podem representar uma grave distorção da realidade.
5.  Concentre a crítica sobre comportamentos específicos, no momento emque ocorrem, e não sobre situações abstratas
O que fazemos está sempre relacionado com tempo e lugar, e portanto entenderemos melhor
nosso comportamento se o observarmos também  em relação a tais elementos. A crítica tem
geralmente maior significado se é dada ou recebida próximo do momento em que a observação ou reação ocorreu, e dessa forma se consegue relação direta, sem as distorções que ocorrem com o passar do tempo.
6.  Concentre a crítica em compartilhar ideias e informações e não em dar conselhos
Compartilhar ideias e informações permite aoindivíduo, de acordo com seus próprios objetivos para uma situação e tempo específicos, tomar decisões próprias sobre como usar essas ideias e informações. Ao aconselhar, dizemos-lhe o que fazer com a informação, tirando-lhe a liberdade de decidir por si mesmo um plano de ação apropriado.

7.  Concentre a crítica na exploraçãode alternativas e não na obtenção de respostas ou soluções
Quanto mais nos concentramos em uma variedade de procedimentos e propostas para obtenção de um objetivo específico, é menos provável que aceitamos o nosso problema específico. Às vezes chegamos a inúmeras respostas e soluções quando os problemas correspondentes nem sequer existem. É importante explorar alternativas e não se concentrar em respostas ou soluções que talvez não sejam necessárias.
8.  Concentre a crítica no valor que ela pode ter para quem a receber e não no valor ou satisfação para quem a faz
A crítica deve ser útil a quem a recebe e não a quem a oferece. A ajuda e a crítica devem ser
dadas e entendidas como um oferecimento e não como uma imposição.
9.  Concentre a crítica na quantidade de informação que a pessoa que a recebe pode usar e não na quantidade que você tem e que gostaria de oferecer
Sobrecarregar uma pessoa com crítica pode reduzir a possibilidade dela usá-la eficientemente.
Quando criticamos mais do que a pessoa pode usar podemos estar satisfazendo nossas
necessidades e não ajudando-a.
10. Concentre a crítica em tempos e lugares propícios que ajudam a compartilhar a informação pessoal ou particular
Devido ao fato de que receber e usar a crítica desperta possíveis reações emocionais, é muito
importante ser sensível quanto à adequação de uma  situação. Uma crítica excelente, dada em
momento inoportuno, pode trazer mais dano que benefício.
11. Concentre a crítica em descrições e não em juízos
Os aspectos da crítica que se referem ao que, como, quando e onde do que se diz são
características observáveis. O porque do que se  diz nos leva do observável ao deduzível e nos
introduz no campo dos “motivos” ou “intenções”. Provavelmente é apropriado pensar em um porque em termos de objetivos específicos de metas nas quais se deva considerar o tempo, lugar, procedimento, probabilidade de alcançá-lo, etc. Porém, tirar conclusões sobre os motivos de quem faz a crítica pode impedir que a escutemos ou distorcer o que se diz. Em outras palavras, se questiono o porquê de alguém me fazer uma crítica, posso simplesmente não escutar o que está me dizendo.
Fonte:http://www.mettodo.com.br/pdf/Sugestoes%20para%20Dar%20e%20Receber%20Feedback.pdf

Calendário II unidade

Calendário - Ensino Médio
dia 12/06 - Culminância Projeto Humanas
dia 14/06 - Simulados de física, química, educação física
dia 15/06 - Simulados de português, arte, inglês
dia 18/06 - Simulados de sociologia, filosofia, direitos humanos
dia 19/06 - Simulados de geografia, história
dia 20/06 - Simulados de biologia, matemática

Calendário - 8ª série
dia 12/06 - Culminância Projeto Educação Física e Artes
dia 14/06 - Provão de ciências
dia 15/06 - Provão de história e inglês
dia 18/06 - Provão de português e arte
dia 19/06 - Provão de geografia
dia 20/06 - Provão de matemática

21, 22, 25, 26 - Reensino
27 - Prova de faltosos com justificativa (atestado médico)
29 - SÃO JOÃO EREMONS

quinta-feira, 10 de maio de 2012

1ª. Apostila de PE – 2ª. Unidade - 3os. Anos


Caro aluno,
Nesta atividade falaremos de algo extremamente importante para quem pretende  adentrar o mundo do trabalho e nele permanecer e se aprimorar continuamente: a crítica. A crítica é difícil e, em algumas situações, até desagradável de dar ou receber, mas é imensamente útil. É recebendo  críticas que você amplia sua consciência de como as outras pessoas percebem o que você está fazendo, modifca as atitudes que parecem não dar certo e cresce com essa experiência; fazendo uma crítica, podemos ajudar outra pessoa a fazer o mesmo.
O que torna a crítica tão difícil de fazer ou receber é que ela geralmente proporciona a quem a recebe um sentimento de vulnerabilidade e, por isso, as pessoas costumam ficar na defensiva, o que leva aquele que critica a abordar a experiência com certo receio.
Em um ambiente organizacional, a crítica é uma ferramenta bastante utilizada para avaliação e crescimento coletivo. Portanto, vocês precisam quebrar toda e qualquer resistência com relação a fazer e receber críticas construtivas.
A CRÍTICA
Criterium, em grego, significa separar, no sentido de escolher. Crítica também vem daí, ou seja, significa fazer a seleção do que se conhece previamente. A crítica é separar o que “serve” e o que “não serve” a partir de um determinado ponto de vista.
Parece ser consenso que a crítica é fundamental para orientar, motivar, reforçar comportamentos e evitar passos pouco efetivos. Com a crítica, espera-se que o indivíduo possa se orientar melhor para atingir os objetivos com os quais ele se envolve.
Podendo se valer de diferentes fontes, a crítica está bastante disponível no ambiente organizacional.
As fontes podem ser a própria pessoa (como objeto da autorreflexão), uma figura de autoridade (como um gerente ou professor), os pares (dentro de uma equipe), os subordinados (quando a pessoa exerce um papel de comando), um amigo, mas em todas elas é preciso que a fonte seja identificada como digna de confiança para que o feedback, o retorno favoreça a obtenção de efeitos consistentes. Seria ingenuidade pensar que qualquer prática que envolva seres humanos pode ser levada adiante de uma forma intensa e produtiva sem que exista uma relação de reciprocidade entre quem oferece e quem recebe.
DIFICULDADES PARA A CRÍTICA
Poucas pessoas gostam de dialogar sobre as próprias dificuldades. Os envolvidos muitas vezes não são suficientemente autoconfiantes para lidar com críticas. A crítica pode ser utilizada como instrumento de poder. A crítica pode ser deliberadamente destrutiva, ao invés de construtiva.
Importante: a crítica não é sobre a pessoa, e sim sobre um comportamento específico. Se o indivíduo se sentir criticado na forma de ser, provavelmente, reagirá negativamente à crítica. Se, por outro lado, perceber que é apenas uma ação/atitude/comportamento que está sendo objeto do comentário, terá mais facilidade em ouvir.
1ª. ETAPA
Podemos iniciar os trabalhos com o seguinte exercício:
“Você tem trabalhado muito no planejamento de negócios para sua pequena empresa de design gráfico. Sua sócia deveria estar fazendo isso com você, mas ela não tem comparecido às reuniões que vocês dois tem marcado com a equipe, tampouco fez o trabalho de pesquisa que disse que faria. Não é por falta de tempo, porque vocês dois tem carga de trabalho equivalente. Sua sócia mostrou a mesma falta de responsabilidade quando vocês estavam preparando uma proposta para seu melhor cliente; em ambos os casos você acabou tendo que fazer tudo sozinho.”
Como você faria uma crítica construtiva a esse comportamento, considerando os seguintes aspectos:
ANTES DE FAZER A CRÍTICA:
1.       Identifique o comportamento que você está criticando;
2.       Identifique as consequências do comportamento acima;
3.       Quais as mudanças que você gostaria que ocorressem em situações futuras?
DURANTE o PROCESSO DA CRÍTICA:
1.       Que estratégias você utilizaria para deixar claro que você não é o dono da verdade, mas está relatando apenas a sua percepção do problema?
2.       Dê exemplos que ilustrem o comportamento que está criticando;
3.       Dê uma compensação positiva, citando as coisas boas que a sua sócia faz;
Para que ela não se sinta sozinha e saiba que você está disponível para ajudá-la a superar essa situação, sugira possíveis soluções;
1.       Deixe claro o resultado que tem em mente ao fazer a crítica e os benefícios futuros caso a sua sócia concorde em mudar o comportamento;
2.       Agora, releia o exercício que acabou de fazer. Percebeu? O discurso já está pronto, é só praticar.
3.       Agora leiam a sua fala com a tal sócia.
2ª ETAPA:
Após a reflexão e conclusão, vocês troquem de posição (figurativamente falando), para que possam fazer o exercício de colocar-se no lugar do outro, de quem recebe uma crítica.
Agora todos passam a assumir o lugar da sócia que recebeu a crítica:
1.       Entre no processo sabendo que terá um desfecho produtivo. O que você vai aprender com essa crítica?
2.       Assuma a responsabilidade pelos seus atos. Quais os pontos de concordância com relação ao que o seu colega pontuou?
3.       Não caia na defensiva, se justificando. Ao invés disso, identifique a sua dificuldade com clareza e sinceridade;
4.       Mostre que está disposto a mudar, assumindo os compromissos que listar.
Após o exercício, compartilhem e conversem sobre a atividade refletindo fundamentada nos seguintes questionamentos:
1.       Qual dos dois lugares pareceu mais confortável: o de quem faz ou o de quem recebe a crítica? Por quê?         
2.       Quais as vantagens de quem faz a crítica? E os riscos?
3.       Quais as vantagens de estar na posição de quem recebe a crítica? Que riscos corre?   
4.       Qual a importância de saber fazer e receber críticas em um ambiente profissional?
5.       Pensando ainda no ambiente profissional, o que acontece com o relacionamento entre os membros  de uma equipe de trabalho quando não há essa habilidade?
3ª ETAPA:
PRODUTO
Para encerrar esse momento, vocês irão construir uma apresentação no computador, no formato que escolherem, onde deverão esquematizar os passos necessários, os cuidados ao
se fazer uma crítica construtiva e ao receber uma crítica de forma construtiva. Deverá constar também a apresentação sobre  a importância disso para a empregabilidade.
O relacionamento com colegas de trabalho nada mais é do que um casamento de características pessoais e profissionais que, como outro qualquer, exige muita dedicação, flexibilidade e força de vontade para fazer o relacionamento dar certo. Muitos profissionais se esquecem de que as relações no ambiente de trabalho funcionam de forma muito parecida com os relacionamentos afetivos e, por isso, podem enfrentar problemas de incompatibilidade.
A diversidade engrandece o ambiente, nos faz ir além, buscar mais, superar a nós mesmos. Ela traz a soma de forças. Mas é preciso saber cultivá-la. Dentro de um contexto diversificado, encontramos personalidades diferentes que, juntas, formam uma personalidade maior: a empresa, cujo objetivo e meta devem estar em sintonia com os objetivos pessoais.
Há quem diga que a diferença entre dois profissionais não está no trabalho que desenvolvem, mas sim, na dimensão que cada um dá ao seu trabalho. Dessa forma, seu networking (rede de relacionamentos) e a inteligência emocional influenciarão diretamente a busca do sucesso.
Algumas características que, como num casamento afetivo, devem existir na relação profissional entre chefe e subordinado e entre seus pares:
1.       Entusiasmo. Uma pessoa feliz e simpática, com paixão pelo que faz, transmite isso aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu otimismo e influencia o outro a agir da mesma forma, trazendo mais resultados concretos para a empresa.
2.       Autoconsciência. É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas razões e emoções, para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma positiva.
3.       Atitude positiva.  Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso. Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por pequenas adversidades.
4.       Comprometimento e lealdade. Você tem que ter admiração pela empresa e pelo companheiro de trabalho, caso contrário a parceria não funciona. Comprometimento significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, este item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento.
5.       Atenção aos detalhes. Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e assertiva de sua equipe.
6.       Discrição e confiabilidade. Para haver transparência é necessário que haja confiança, de ambos os lados, de que tudo que é discutido no escritório é confidencial e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto/processo.  
7.       Comunicação aberta. Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro é fundamental para qualquer relacionamento, especialmente o profissional cujo tempo significa negócios e dinheiro.
8.       Humildade. Saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios erros.
9.       Serenidade. Para enfrentar períodos de estresse e tensão, de grande volume de trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos.
 O relacionamento profissional exige um grande investimento de tempo e energia, focando a sintonia para criar uma parceria de sucesso, que nada mais é do que um casamento feliz! E você já viu melhores resultados do que aqueles criados por um casamento feliz?
ÉTICA – o comportamento coerente diante das atividades e dos relacionamentos entre as pessoas, permitindo o equilíbrio, o sucesso. Essa é a obrigação do ser consciente.
AUTOAVALIAÇÃO:
1.       Como tenho me comportado ao fazer críticas?
2.       Como tenho acolhido as críticas que me são feitas?
3.       Tenho assumido o compromisso de crescimento e produtividade a partir das críticas?
4.       Que marca tenho deixado nos meus relacionamentos profissionais como referência do meu trabalho?
5.       Tenho consciência de que o conhecimento é uma forma de poder e que deve ser usado com discernimento a serviço do bem coletivo?

Fonte:  Empregabilidade, Tecnologia e Inglês para Jovens: Guia de Apoio
Didático. Recife: Instituto Empreender, 2009.
Professora : Ana Patrícia Gadelha da Costa Silva

Encontro família-escola 09.05.2012 e homenagem ao dia das mães.